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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

X - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤Nunca deixe o pavio da vela se apagar. 
Amor é isso mesmo,
uma chama intensa,
que alimenta nossa alma,
sem pedir nada em troca.❤
Megy Maia

X - RASCUNHOS

❤Desço a calçada,
e vou cantarolando,
versos de amor.
Sinto o quente do asfalto,
e ainda canto mais alto.
Meus pés aprazem minha gente,
aprazem venturosamente,
de tanta felicidade que sentem.
Por amarem um chão abafado,
tão eloquente.
Mas, de repente,
não, não são os sinos a tocar,
mas, os relâmpagos a trotear.
E ouço lá ao longe,
a chuva miudinha a me convidar,
para uma dança consigo dançar.
Dei - lhe a minha mão,
e embalamo - nos,
num tango divinal.
E quando dei por mim,
abraçamo - nos,
viajando com fulgor,
sentindo rimas de amor,
pintando  ruas de cor,
e acabando com furor,
numa enigmática noite de amor.❤

❤Megy Maia

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

IX - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤Somos prisioneiros deste corropio a que damos o nome de vida. 
Quando acordaremos deste aprisionar? 
  Questiono - me a mim mesma. 
Num amanhecer longínquo? 
Ou quando for tarde de mais?❤
Megy Maia

IX - RASCUNHOS

❤Quando olho em redor,
e vislumbro as estrelas,
elas me contam histórias passadas,
perdidas no tempo.
Pisco os olhos,
parecendo borboletas,
esvoaçando no céu estrelado,
na noite presente.
Mas, sinto - me descontente,
ausente de um sentimento.
De um coração,
que pulsa sem emoção,
sem paixão.
Não és bandido.
Mas, do que foges?
Foges de mim?
Que te amo,
desde o dia que nasci.
Sei que o meu destino,
é junto a ti.
Abraça - me forte,
com tuas asas,
e leva - me para dentro do teu jardim.
Beijando - me,
e amando - me,
numa euforia sem fim.
Posso conhecer muitas flores,
mas, um perfume intenso assim,
só o meu e o teu uma dança sem fim.❤

❤Megy Maia

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

VIII - RETRATOS - Santarém - Portugal

❤Deus coabita dentro de nós. 
Ele nos conhece,
não fosse ele o nosso carpinteiro.❤
Megy Maia

VII - RASCUNHOS

❤  O revejo,
por entre neblinas,
de um olhar viajante,
num corropio que urge.
O conheci e o gravei,
no mistério da noite fria,
na barca onde solitariamente vivia.
As estrelas o denunciaram.
E a lua no seu regalo,
já o beijara.
Senti arrepios mórbidos,
perdidos no tempo,
num tempo,
onde o refúgio,
emerge sentimentos,
nas águas enregeladas  do rio.
Onde seu rosto resplandecia,
sentimentos tocantes,
como as cordas do violão,
que intimamente se tocam,
com tamanha solitude.❤

❤Megy Maia

domingo, 19 de janeiro de 2020

VII - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤Nunca adormeças em teu leito,
 sem sentires os lábios de quem amas nos teus. 
Um beijo sedoso, 
repleto de sabor a mel,
adocica qualquer alma faminta.❤
Megy Maia

VI - RASCUNHOS

❤Nesta vida feita de escolhas.
Sentada na esplanada, oiço murmurinhos  à minha volta.
O tema ao meu redor, se foca quer no sentimentalismo ou no materialismo.
Viajo nos meus pensamentos e embarco numa aventura, onde o sentir se toca com um ter.
Focada em mim mesma, aceito os meus sentimentos, recheados de amor e o meu materialismo,
como um empréstimo a curto prazo.
Materialistas acordem do vosso sono dogmático, desta aventura material nada se leva.
Oiço os materialistas a resmungar.
Mas, nesta aventura, ganham os sentimentalistas.
O amor perdura no tempo e eternamente.
A vida é um ciclo, nascemos, intervalamos e partimos.
Viventes, aproveitem o vosso intervalo de tempo e cultivem o vosso amor, porque no final da vossa aventura terrestre, o materialismo vos ignora.
Mas, o amor vai na vossa bagagem,  rindo - se dos tolos dos materialistas.❤

❤Megy Maia

VI - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤Colorido para lá do infinito, 
alegra o coração e alimenta qualquer alma faminta de cor.❤
Megy Maia

V - RASCUNHOS

❤ Na simplicidade de um viver,  viajo por labirintos do meu ser e vejo muitas pétalas de flores.
De um azulado, rosado, salgado, enamorado.
Revejo caminhos traçados ao vento, quase insuperáveis.
Mas, que com tempestuosa gratidão, aprendo a grande lição de vida, que é viver o momento, beijando insanamente, o contratempo.
A vida é como uma cantiga e eu a canto e a escrevo para si, nos momentos onde o solitário aperta.
Mas, isso me liberta.
Sou libertina como as asas de um anjo e acolho qualquer faminto, no meu abraçar.
Sou genuína tal como a luz da lua, que todos os dias lá do alto, me diz adeus, para minha solidão atenuar.
Fecho os olhos e deixo - me levar, até para lá do infinito.❤

❤Megy Maia