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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

XXIV - Santarém - Portugal

❤Sei que Deus me criou. Para amar a sua obra.❤
Megy Maia

XXIV - RASCUNHOS

❤O amor,
é como um rio,
que corre sem fado,
perdido, escondido.
Por entre montanhas e vales,
com folhas ausentes, presentes.
Que o enaltecem de cor,
parecendo uma tela,
de um enigmático pintor.
Tons salpicados,
tingidos ao vento,
singelos, trementes,
como a água gélida,
endurecida com o tempo.
E que se reflete,
nas rugas da tez inerente.❤

❤Megy Maia

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

XXIII - RETRATOS - Santarém - Portugal


❤Grito aos sete ventos.
O homem floresce. E o entendimento se aflora em amor.❤
Megy Maia

XXIII - RASCUNHOS

❤Sentada,
no banco de um jardim,
adormecida pela multidão dançante,
eis que surge um olhar,
tão penetrante,
de um azul tão celestial,
que nem as nuvens do céu,
lacrimejam um tom tão divinal.
Seria um anjo?
De uma luz tão estonteante,
onde os sinais,
se selam em um beijar apaixonante.
Lábios errantes,
errantes na cor,
no sabor,
de um amanhã,
presente num passado,
onde na alegoria da caverna,
vivia escondido.❤

❤Megy Maia

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

XXII - Lisboa - Portugal

❤Uma imagem por vezes vale mais que mil palavras.
 Compraria o bilhete, se na viagem o universo o contempla - se com a sua alma gêmea?❤
Megy Maia

XXII - RASCUNHOS

❤Tua mente,
fez um jogo de sedução,
através das entrelinhas,
das cansadas muralhas,
do teu coração.
Tuas muralhas eram resistentes,
como o vento alado a soprar.
Olhei para o cais,
e vi a tua barca ali perto atracar.
Redes entalhadas,
pertinho da madrugada.
Guinchos efusivos,
gaivotas a pairar,
a areia silenciosa,
teus pés a esperar.
Pela chuva,
miudinha passar,
para nossos lábios,
se voltarem a enrolar,
a enrolar,
num efémero silenciar.❤

❤Megy Maia

domingo, 2 de fevereiro de 2020

XXI - Santarém - Portugal

❤Tenha presente que você não é uma alma num corpo.
Mas um corpo numa alma.❤
Megy Maia

XXI - RASCUNHO

❤Amor,
vai ter com o teu mar,
inquieto,
como as estrelas cadentes,
dançantes, ardentes.
Estrelas esculpidas,
nas ravinas de um beijar,
sombrio, fugidio,
beijoqueiro, frio.
Ateia a fogueira incendiante,
onde ondas tão cintilantes,
escondem a solidão,
das cordas do violão,
que lá ao longe,
se enamora pela escravidão,
de um olhar,
que se perdeu num tempo longínquo,
e sem hora para regressar.❤

❤Megy Maia

sábado, 1 de fevereiro de 2020

XX - Lisboa - Portugal


❤Nunca seja como as águas estagnadas da fonte. 
A nossa sabedoria, 
deve ser renovada desde o berço até ao túmulo.
E assim ciclicamente.❤
Megy Maia

XX - RASCUNHOS

❤Sinto  - me libertina,
como os sorrisos refletidos,
no azul celeste do meu eu.
Sorrisos,
que não foram pincelados no papel,
mas, foram gravados nas linhas presentes,
e tão transparentes, luzentes, 
como o brilho do teu olhar,
enquanto guerreias o nosso amar.
Muitas flechas ausentes,
embora reluzentes.
Amor fugidio,
bandido, 
perdido em emoções,
que não resiste a rebeliões.
Cansada,
prefiro o silêncio.
Minha alma acalma,
e viajo por mundos,
onde meu espírito,
adormece e se esquece.
Da minha verdade,
da minha identidade.
E quero esquecer,
para voltar a adormecer,
e voltar a sonhar,
com o teu insano abraçar.❤

❤Megy Maia