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domingo, 2 de fevereiro de 2020

XXI - RASCUNHO

❤Amor,
vai ter com o teu mar,
inquieto,
como as estrelas cadentes,
dançantes, ardentes.
Estrelas esculpidas,
nas ravinas de um beijar,
sombrio, fugidio,
beijoqueiro, frio.
Ateia a fogueira incendiante,
onde ondas tão cintilantes,
escondem a solidão,
das cordas do violão,
que lá ao longe,
se enamora pela escravidão,
de um olhar,
que se perdeu num tempo longínquo,
e sem hora para regressar.❤

❤Megy Maia

3 comentários:

  1. Não sei que me trouxe esse poema, de tantas coisas que me trouxe! Belo, fluente, apaixonado, rico de imagens e sons... Sou brasileiro. Trouxe-me os poemas mineiros, ou interioranos de São Paulo ou do Rio de Janeiro, as cantigas de amor dessa gente, a música de décadas atrás. Trouxe-me a riqueza do amor adolescente que às vezes torna adolescente a uma pessoa já madura, mas a quem a paixão transforma e em quem transborda sem pudores de se revelar. Trouxe-me Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Cora Coralina, poetas com quem cresci em literatura...
    Amor, vai ter com teu mar... Que versos lindíssimo! Eu bem queria conhecer 100 blogues de poesia pura, e me relacionar nesse meio.
    Abraço carinhoso

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    Respostas
    1. Que palavras tão maduras. Eu simplesmente viajo por entre pensamentos que me deixam viajar por mundos visíveis e invisíveis.
      Volte sempre.
      Um sorriso de luz.
      Megy Maia

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  2. Ás vezes, escondemos a solidão nos passeios à beira-mar, cantar baixinho, brincar com as ondas....Podemos regressar com a alma cheia ou continuar vazia... mas naquele momento, podemos sentir que estamos no Topo do Mundo..
    Beijos e abraços
    Marta

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