XXV
MUNDO UNIVERSITÁRIO
❤Vinha eu no Comboio Regional de Tomar para a Estação do Oriente em Lisboa, numa destas tardes chuvosas de Setembro e fiquei perdida no tempo, ouvindo crianças, que se dizem adultas, deixando de brilhar, uma a uma.
Pensava eu, que a entrada num mundo novo, o Universitário, era milagroso, e enganei - me redondamente.
Gostava de continuar a escrever sem salientar, o que vou salientar:
Gostava de continuar a escrever sem salientar, o que vou salientar:
- É a cantiga do Alcoolismo!
Uma criança dizia:
Uma criança dizia:
- Nestas três últimas semanas bebi tanto, que já nem aguento o cheiro do álcool.
- Outra: - Vomitei vezes infinitas.
- Outra: - Perdi a noção, nem sei onde estava, nem com quem estava.
Sempre foi um pouco assim, mas agora chegam ao ponto de beberem tanto, que perdem a noção do tempo, dos lugares, de quem são e de com quem estão.
Estas crianças pelo fanatismo de serem as Rainhas e Reis da Universidade, sujeitam - se a tudo, sem terem noção dos perigos.
Só quando acontece algo danoso é que se abrem mentes.
Sempre foi um pouco assim, mas agora chegam ao ponto de beberem tanto, que perdem a noção do tempo, dos lugares, de quem são e de com quem estão.
Estas crianças pelo fanatismo de serem as Rainhas e Reis da Universidade, sujeitam - se a tudo, sem terem noção dos perigos.
Só quando acontece algo danoso é que se abrem mentes.
Antes que isso aconteça acorde do seu sono dogmático e ajude a criança que pode estar sentada ai ao seu lado, precisando da sua mão ou do seu abraço, não adormeça na ignorância de pensar que somente acontecem danos a terceiros.
❤Megy Maia