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domingo, 5 de julho de 2020

LXXV - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤A Sabedoria.
É a espada que colecciona todas as batalhas de um viver. ❤
Megy Maia

quinta-feira, 2 de julho de 2020

LXXV - RASCUNHO

❤Eu escrevo,
com a caneta da alma,
foi sem querer que te quis.
Na plenitude de um amar,
gravado nas memórias de um tempo,
onde o mistério perdura.
E o relógio teima em acordar.
Perdidos entre neblinas,
de um efémero viver,
oiço lá ao longe,
o chilrear do rouxinol.
E meu sorriso,
aclara a noite fria.
Liberto - me das amarras.
E de braços abertos,
sou acolhida na sombra da lua,
junto do antigo rochedo.
Onde a lembrança,
dos nossos gargalhares,
se ouvem no eco,
da obscena cachoeira.
Que uniu na fúria das águas,
nossos incandescentes,
tribais dançares.❤

❤Megy Maia

domingo, 28 de junho de 2020

LXXIV - Lisboa - Portugal

❤Na  liberdade de um amar.
Se encontra a plenitude de uma alma genuína.❤
Megy Maia

quinta-feira, 25 de junho de 2020

LXXIV - RASCUNHOS

❤Oiço o bater de minha alma.
Procurando abrigo.
No bailado.
De um espalhar dançante.
Perco - me na magia dos passos.
E escrevo ritmada.
Com as asas da felicidade.
Sinto - me libertina.
Como a labaredas da paixão.
Que não se esquecem do beijo.
Que ficou na sombra.
Da tatuagem.
Que respira vida.
No teu ventoso afagar.
Transpiras luz.
E eu indecisão.
Do borboletear.
De nossos corpos.
No leito feito de folhas.
Junto à solidão.
Da chuva que queima.
Qualquer coração desnudado.❤

❤Megy Maia

domingo, 21 de junho de 2020

LXXIII - Santarém - Portugal

❤Somos almas de afectos.
Entre silêncios.
Quebrados pela magia de um simples olhar.❤
Megy Maia

quinta-feira, 18 de junho de 2020

LXXIII - RASCUNHOS

❤Raios de luz escrevo.
Para alegrar a poesia.
Que é arte ou fingimento.
De palavras de um poeta.
Que escrevinhando rios de tinta.
Esborrata no papel.
Palavras ao relento.
De tanto desalento.
De um amor não espelhado.
Nas linhas entrelaçadas.
De umas mãos cansadas.
Da leitura incandescente.
De um presente ausente.
Chorando por um futuro.
Que teima a chegar.
E se inflama de dor.
Do traçado lido.
Descobrindo o bandido.
Que trepa a ladeira.
E se perde no caminho.
Pela cegueira sentida.
Na embriaguez do vulcânico beijar.
Pelo qual tanto almeja.❤

❤Megy Maia

sábado, 13 de junho de 2020

LXXII - Santarém - Portugal

❤Quando se zangam os ponteiros do relógio.
O infinito grita.
De saudade de um coração esquecido no tempo.❤
Megy Maia

quarta-feira, 10 de junho de 2020

LXXII - RASCUNHOS

❤Olhando no reflexo.
De seu olhar viajante.
Vejo as dunas beijando.
O infinito do céu estrelado.
Na incoerência de meus pensamentos.
Por vezes oiço um cavalo alado.
Relinchando ao vento.
De puro gáudio.
Gáudio pela liberdade sentida.
Pelas estrelas de fogo.
Que se sentem atraídas.
Pelo amor ardente.
Que ficou gravado.
Na areia junto à fogueira.
Que se ateou com a paixão.
E se acabou refrescando.
Nas profundezas das águas.
Do oásis esquecido no tempo.
Belo fado o nosso.
No deserto assinado.❤

❤Megy Maia

sexta-feira, 5 de junho de 2020

LXXI - RETRATOS - Lisboa - Portugal

❤Viver não é esperar pelo vendaval passar.
É aprender a dançar ao ritmo das folhas.❤
Megy Megy

quarta-feira, 3 de junho de 2020

LXXI - RASCUNHOS

❤Transpiro vendo argúcia.
Nos passos do teu viajar.
Aceno e lá ao longe.
Sinto arte na tua forma de olhar.
Fazes - me pincelar.
Na tela do meu vivenciar.
Rabiscos ao vento.
És o meu alento.
E eu a barca perdida.
Que anda à deriva.
O teu reflexo.
Na mirada de minha alma.
Exalta meu medo.
Medo de um perder.
Mesmo antes de um ter.
És antagónico.
E eu tão genuína.
Será isto um sinal.
De dois entrelaçados fados.
Que são espiados.
Pelo caduco farol.
Perdido lá no ermo.❤

❤Megy Maia