❤Uma exótica.
Borboleta.
Esvoaçava.
No pincelado.
Olhar.
De duas almas.
Enfeitiçadas.
Pelo amor.
Espelhado.
Guardado.
Nas águas.
Escavas.
De duras lágrimas.
Que debilmente.
Ficaram gravadas.
No lenço.
Debruado.
A fios de ouro.
Que prazenteiramente.
Te ofertei.
Com as iniciais.
Do teu garboso.
Nome.❤
❤Meu coração.
Saltita.
Quando se sente.
Perto.
Da inocência.
Do florir.
Do teu sorriso.
O teu sorrir.
É tão meloso.
Quanto caricioso.
Nele me perco.
E o sinto cá dentro.
Como um relâmpago.
Rasgando os céus.
Na plenitude.
Do temporal.
Uivante.
Quis escapar.
A tal angústia.
Mas, dei por mim,
A rabiscar.
As paredes.
Do meu quarto.
Para jamais o esquecer.❤
❤Encostei -me.
Ao velho plátano.
E senti o vento.
Soprando.
Acariciando.
Minhas rugas.
Delineadas pelo tempo.
Dei um grito estridente.
Quis libertar - me.
Libertar - me do canto.
Do passarinho andante.
Que outrora.
Andarilhava.
De ramo em ramo.
Era tão saltitante.
Que doía cá dentro.
Dentro de uma alma.
Que até ontem.
O queria beijar na boca.❤
❤Não consigo .
Ver teu rosto.
Escondido.
Por detrás.
Desse capuz.
Será do teu demérito.
Do demérito.
Que mesclou tua luz.
Tuas veias.
Pedem placitude.
Cansadas de tanta invasão.
Dá - me a tua mão.
Não sou Deus.
Mas, tua amiga de coração.
Perdeste - te no obscuro.
Mas, pega no teu violão.
E muda o refrão.
Fazendo o universo.
Crer.
Que para o tóxico.
Temos ainda laços.
Que mudam os viveres.
E os sentires.
Mesmo de uma alma.
Pouco crente.
Da sua verdadeira cura.❤